(FUVEST-SP) Leia o texto a seguir e
responda às questões 1, 2 e 3:
O melhor momento
do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times ficam perfilados,
cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi
designado no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se
fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e
diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e
o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de qualquer
estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente
traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo
o jogo numa mesa de botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas,
incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu
uma reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário. Falava um jogo e
o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram
mais inteligentes do que seus jogadores (L. F. Veríssimo, O Estado de
São Paulo, 23/08/93).
a) o
planejamento tático está sujeito à interferência do acaso.
b) a
lógica rege as jogadas.
c) a
inteligência dos jogadores é que decide o jogo.
d) os
momentos iniciais decidem como será o jogo.
e) a
dinâmica do jogo depende do planejamento que o técnico faz.
2.
No texto, a comparação do campo com
um quadro negro representa:
a) o
pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo.
b) um
recurso utilizado no vestiário.
c) a
visão de jogo como movimento contínuo.
d) o
recurso didático preferido pelo técnico Tim.
e) um
meio de pensar o jogo como algo previsível.
3.
As expressões que retomam, no texto,
o segmento "o melhor momento do futebol" são
a) os
times ficam perfilados - aí.
b) é
quando - então.
c) aí
- os jogadores se movimentam.
d) o
tático pode olhar o campo - aí.
e) é quando - começa o jogo.
4. (UNICAMP-SP) Leia com atenção o texto abaixo:
"Não há (…) como se cogitar
do abandono do sistema de reajustes indexados e automáticos. (…) Em suas linhas
gerais a legislação salarial deve ser mantida, por ser tecnicamente melhor do
que as suas antecessoras. Impõe-se, entretanto, um tratamento adequado ao piso
salarial nacional e sua completa e definitiva desvinculação de outros salários.
Exige-se, ainda, o estreitamento do amplo arco de salários. Não é justo que, enquanto
alguns são pagos à razão de meio, um, dois ou três salários mínimos, outros
consigam ganhar cinqüenta, cem, duzentas ou trezentas vezes mais. É
fundamental, finalmente, que as negociações sindicais ou com as empresas sejam
livres e responsáveis, tomando como parâmetro os dados objetivos da
realidade."
(Almir Pazzianoto. Folha de S Paulo, 30 nov. 1987.)
a) o argumento utilizado pelo
Ministro do Trabalho a favor da manutenção da legislação salarial que prevê
reajustes indexados e automáticos;
R.: “... por ser tecnicamente
melhor do que as suas antecessoras”.
b) a palavra que marca sintaticamente
a oposição entre os assalariados que ganham pouco e aqueles que ganham muito;
R.: “enquanto”.
c) a palavra que poderia ser
substituida por “não obstante”.
R.: “entretanto”.
Texto para as
questões de 5 a 12:
O balanço da Bossa
Condicionada
fundamentalmente pelos veículos de massa, que a coagem a respeitar o
"código" de convenções do ouvinte, a música popular não apresenta,
senão em grau atenuado, o contraditório entre informação e redundância,
produção e consumo. Desse modo, ela se encaminha para o que Umberto Eco
denomina de música "gastronômica" : um produto industrial que não
persegue nenhum objetivo artístico, mas, ao contrário, tende a satisfazer as
exigências do mercado, e que tem, como característica principal, não acrescentar
nada de novo, redizendo sempre aquilo que o auditório já sabe e espera
ansiosamente ver repetido. Em suma: o servilismo ao "código"
apriorístico - assegurando a comunicação imediata com o público - é o critério
básico de sua confecção. "A mesma praça. O mesmo banco. As mesmas flores,
o mesmo jardim". O mesmismo. Todo mundo fica satisfeito. O público. A TV.
Os anunciantes. As casas de disco. A crítica. E, obviamente, o autor. Alguns
ganham com isso (financeiramente falando). Só o ouvinte-receptor não "ganha"
nada. Seu repertório de informações permanece, mesmissimamente, o mesmo. Mas
nem tudo é redundância na música popular. É possível discernir no seu percurso
momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo. Assim foi com o
Jazz Moderno e a Bossa-Nova.
(Augusto de Campos. O Balanço da Bossa).
(FUVEST-SP) 5. O texto
discute:
a) a nulidade da ação dos veículos de massa sobre a música
popular.
b) a invariabilidade da mensagem transmitida pela música popular.
c) o entusiasmo do auditório em relação à música popular.
d) a adesão ao consumismo representada pelo Jazz Moderno e a Bossa Nova.
e) o objetivo artístico a que se propõe a música popular.
b) a invariabilidade da mensagem transmitida pela música popular.
c) o entusiasmo do auditório em relação à música popular.
d) a adesão ao consumismo representada pelo Jazz Moderno e a Bossa Nova.
e) o objetivo artístico a que se propõe a música popular.
(FUVEST-SP) 6. De acordo com
o texto, a música popular:
a) não persegue nenhum objetivo artístico.
b) oferece um repertório de informações sempre igual.
c) nem sempre se curva às pressões consumistas.
d) tem que ser servil ao "código" apriorístico.
e) é sempre uma música "gastronômica".
b) oferece um repertório de informações sempre igual.
c) nem sempre se curva às pressões consumistas.
d) tem que ser servil ao "código" apriorístico.
e) é sempre uma música "gastronômica".
(FUVEST-SP) 7. De acordo com o texto, o autor produa a música
"gastronômica" porque:
a) gosta de progredir, volta-se para o futuro.
b) sente-se inseguro diante do novo.
c) é rebelde, contrário à estandardização.
d) quer satisfazer os veículos de massa.
e) tem espírito crítico muito desenvolvido.
a) gosta de progredir, volta-se para o futuro.
b) sente-se inseguro diante do novo.
c) é rebelde, contrário à estandardização.
d) quer satisfazer os veículos de massa.
e) tem espírito crítico muito desenvolvido.
(FUVEST-SP) 8. No primeiro período do texto, observamos uma relação de:
a) causa e efeito.
b) efeito e fim.
c) condição e fim.
d) conseqüência e condição.
e) causa e concessão.
a) causa e efeito.
b) efeito e fim.
c) condição e fim.
d) conseqüência e condição.
e) causa e concessão.
(FUVEST-SP) 9. A expressão "código apriorístico" significa:
a) regra indiscutível.
b) preceito a ser cumprido.
c) solução predeterminada.
d) censura prévia.
e) norma preestabelecida.
a) regra indiscutível.
b) preceito a ser cumprido.
c) solução predeterminada.
d) censura prévia.
e) norma preestabelecida.
(FUVEST-SP) 10. Segundo o
autor, a boa música popular deve:
a) garantir a sobrevivência de seu autor.
b) privilegiar a redundância.
c) assegurar a comunicação imediata com o público.
d) voltar-se contra o consumismo.
e) apresentar o contraditório entre informação e redundância.
b) privilegiar a redundância.
c) assegurar a comunicação imediata com o público.
d) voltar-se contra o consumismo.
e) apresentar o contraditório entre informação e redundância.
(FUVEST-SP) 11. O
"Mas" que inicia o segundo parágrafo indica:
a) que o leitor pode não concordar com as idéias do autor.
b) a não concordância do autor com as afirmações do primeiro parágrafo.
c) o acréscimo de mais alguns argumentos que comprovam as afirmações anteriores.
d) uma crítica às idéias apresentadas no parágrafo anterior.
e) a apresentação de uma idéia contraposta ao que já foi dito.
b) a não concordância do autor com as afirmações do primeiro parágrafo.
c) o acréscimo de mais alguns argumentos que comprovam as afirmações anteriores.
d) uma crítica às idéias apresentadas no parágrafo anterior.
e) a apresentação de uma idéia contraposta ao que já foi dito.
(FUVEST-SP) 12. O texto de Augusto de Campos é, predominantemente:
a) dissertativo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) descritivo-narrativo.
e) narrativo-dissertativo.
a) dissertativo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) descritivo-narrativo.
e) narrativo-dissertativo.
Tutora Lívia (MAC)
GABARITO
1
|
A
|
2
|
E
|
3
|
B
|
5
|
B
|
6
|
C
|
7
|
D
|
8
|
A
|
9
|
E
|
10
|
E
|
11
|
E
|
12
|
A
|
ótimo exercício
ResponderExcluirÉ tao bom aprender a língua...!
ResponderExcluirTá Tudo errado seus filho da luta
ResponderExcluirOque mermão que tá errado ?
Excluirotimooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ExcluirCadê a resposta
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